Tomografia de Crânio


A tomografia realiza exames de diagnósticos através da visualização em camadas examinadas individualmente, a máquina efetua cortes de imagens para que seja avaliado minuciosamente o que ocorre no corpo humano, esta prática existe há mais de cinquenta anos.

O exame

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São como radiografias, porém a máquina realiza vários cortes de imagens tridimensionais, como os cortes sagitais, horizontais e verticais do crânio, para que seja profundamente visualizado qualquer anormalidades nas finas camadas de tecido cerebral, como sangramentos que ocorrem devido a aneurisma, derrame ou trauma acidental, entupimento de artérias, tumores, e a verificação das possíveis causas de dores de cabeça frequente como enxaquecas e também se há necessidade de recolhimento de líquido espinhal.

O exame dura cerca de quatro minutos, e toda a região do crânio é mapeada para diagnóstico de emergência. Devido ao uso do contraste para visualizar com maior clareza os possíveis problemas, há contraindicações referente ao exame, que é o caso de gestantes, que podem correr o risco de absorver a radiação causando problemas no feto, portanto, somente sob orientação de obstetra é que o exame deve ser feito. O diagnóstico em casos especificados acima, são extremamente confiáveis, mas há certas dúvidas nas investigações de possíveis doenças degenerativas, como o caso do Alzheimer e quadros demenciais.

A tomografia por exposição de pósitrons apresenta coloração, diferente do já conhecido preto e branco apresentado em radiografias, esta modalidade apresenta alterações cerebrais em seu funcionamento, este sim pode apresentar resultados estimulantes referentes a doenças degenerativas, de acordo com as áreas que apresentam coloração diferenciada. Esta coloração recebe uma classificação para servir de guia em diagnósticos, onde cada cor define uma atividade ou inércia de atividade cerebral.

O estudo

Pesquisadores realizaram pesquisas com pacientes de idade menor que vinte e dois anos e que realizaram tomografias entre os anos de 1985 e 2002. Os resultados revelaram que grande parte dos pacientes corriam maiores riscos de desenvolver doenças como leucemia e tumores no cérebro, dado que grande parte destes pacientes realizaram mais de uma tomografia computadorizada, a partir de então passou a ser sugerido que o diagnóstico mediante a tomografia fosse pedido somente em casos de grande necessidade e com menor quantidade possível de contraste.