Movimentos Sociais no Brasil


Movimentos Sociais no Brasil

Em linhas gerais, a ideia de movimento social refere-se à ação coletiva de um grupo que tem como estratégia alcançar mudanças sociais por meio do embate político, dentro de uma determinada sociedade e de um contexto específico. Os movimentos sociais podem ser compostos por movimentos populares, sindicais e organizações não governamentais (ONGs).

No Brasil os movimentos sociais ganharam força a partir da década de 1960, quando surgiram os primeiros movimentos de luta contra a política vigente, ou seja, quando a população se rebelou e mostrou-se insatisfeita com o cenário econômico e social. As ações coletivas mais populares no Brasil são:

Movimento Estudantil: Embora não seja considerado um movimento popular e sim um movimento de caráter social e de massa ele discute temas importantes. Historicamente alinhado a grandes lutas nacionais ele tem como sujeito ativista os próprios estudantes.

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra: Também conhecido pela sigla MST, é um movimento social brasileiro cujo objetivo é a implantação da reforma agrária no Brasil. Herdeiro ideológico de todos os movimentos de base social camponesa ocorridos desde que os portugueses entraram em solo brasileiro ele luta pelo acesso a terra. O MST recebe apoio de organizações não governamentais e religiosas, do país e do exterior, interessadas em estimular a reforma agrária e a distribuição de renda em países em desenvolvimento. Sua principal fonte de financiamento é a própria base de camponeses já assentados, que contribuem para a continuidade do movimento.

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto: O MTST teve início a partir da necessidade de organizar a reforma urbana e garantir moradia aos cidadãos. Ele se organiza nos municípios do Rio de Janeiro, Campinas e São Paulo. O movimento de caráter social, político e sindical discute também a questão do trabalho.

Movimento Feminista: Através de um discurso intelectual, filosófico e político o feminismo busca os direitos iguais e a proteção legal às mulheres. As ativistas femininas lutaram e continuam lutando pelo direito à autonomia e integridade de seu corpo, pelos direitos ao aborto e pelos direitos reprodutivos, pela proteção contra a violência doméstica, assédio sexual e o estupro, pelos direitos trabalhistas, incluindo a licença-maternidade e salários iguais, e todas as outras formas de discriminação.