Como Cuidar de Violetas


As violetas são muito populares entre os brasileiros, afinal, essas flores são fáceis de cuidar. Além disso, a beleza das pétalas das violetas causa um visual bastante agradável a qualquer ambiente. Por isso, preparamos algumas dicas de como cuidar de violetas.

Antes de aprender a cuidar de violetas sozinho, é essencial saber um pouco mais sobre tais flores. Em geral, elas possuem diferentes espécies e costumam alcançar aproximadamente 15 centímetros de altura. Além disso, as violetas não exalam perfume forte, o que pode agradar a quem não aprecia aromas marcantes de flores.

6 Dicas para cuidar de violetas

1. Local de armazenamento

Originárias da África do Norte, as violetas requerem cuidados como a escolha correta do local de armazenamento. Apesar de serem vendidas em vasos de plástico, o ideal é manter essas plantas em vasos de barro, afinal, trata-se de um material capaz de absorver a água em excesso, possibilitando a respiração adequada das raízes e evitando que as violetas apodreçam. E o tamanho do vaso também é importante, visto que vasos muito pequenos comprometem o desenvolvimento da raiz e também da flor que você plantar no recipiente.

2. Iluminação

Violetas não devem ficar expostas aos raios solares, uma vez que a incidência direta de luz solar interfere no desenvolvimento dessas flores. Portanto, a melhor maneira de iluminar esse tipo de planta é deixar sua violeta à meia-sombra. Assim como uma iluminação forte pode prejudicar violetas, a escuridão também não é aconselhável, pois as folhas ficam amareladas e as raízes podem ser afetadas por fungos quando as flores ficam em ambientes fechados durante longos períodos.

3. Ambiente

Recomenda-se manter violetas em ambientes cobertos, mas sem deixá-las fechadas. A preocupação com o ambiente em que você plantará sua violeta deve incluir ainda a temperatura do lugar. Sendo assim, coloque a flor dentro de um ambiente que permita o acesso a luz e a temperatura ideais, ou seja, cerca de 25°C. Se essa temperatura variar bastante, a planta não aguentará as oscilações. Por conta disso, não é recomendado alterar a posição de violetas com muita frequência, pois elas exigem um tempo de adaptação em cada ambiente.

4. Umidade

Não é bom encher o vaso de água, devido à sensibilidade ao excesso de umidade. Ambientes muito úmidos também prejudicam essas plantas, que podem ser atacadas por pulgões. Ao regar uma violeta, evite molhar as folhas para que elas não apodreçam. E nada de usar água com cloro. Já água de torneira deve ser fervida e esfriada completamente antes do contato com a planta. Portanto, o melhor tipo de água para regar violetas é a água mineral. Em relação à regularidade para regar as flores, opte por aproximadamente duas vezes na semana durante dias quentes. Quando o tempo estiver mais frio, basta molhar as flores uma única vez por semana.

5. Adubo

Na hora de escolher o adubo, dê preferência a adubos orgânicos, pois eles fortalecem o solo onde a planta permanecerá. Se você usar adubo industrializado, coloque a dosagem apropriada e siga as instruções do fabricante. Cuidado com exageros ao adubar, visto que o excesso de adubo acaba gerando problemas para a flor, como a morte da raiz.

6. Replantio

Caso você queira replantar a sua violeta, também é fundamental adotar algumas precauções. Logo, fique atento ao crescimento da planta, que pode ficar tão grande a ponto de preencher o vaso inteiro, o que requer uma nova muda. A transferência de vaso exige que você remova um pouco de terra perto da borda do vaso. Antes de retirar a violeta, certifique-se de que é a hora certa para a mudança, verificando se as raízes dominaram o interior do vaso. Assim, remova a flor delicadamente, com cuidado para não desgrudar as raízes, que devem ser podadas nas pontas. Não se esqueça de colocar pedrinhas e pedaços de cerâmica no fundo do novo vaso antes do replantio, o que facilitará a drenagem da água. O vaso precisa ser preenchido pela metade com uma mistura de terra e húmus. Depois disso, insira a planta e encha o resto do vaso com a mistura de terra, evitando o contato com os caules próximos da terra.